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Doença de Alzheimer


Explorando o futuro da pesquisa,
diagnóstico e cuidados da Doença de Alzheimer

Doença de Alzheimer

O futuro dos biomarcadores sanguíneos no diagnóstico da Doença de Alzheimer


Hoje em dia, o diagnóstico da Doença de Alzheimer é feito clínicas de memória e engloba múltiplos aspectos que precisa ser considerados1

Histórico médico e avaliação cognitiva completos, (por exemplo, MEEM, MoCA), avaliação neurológica e psiquiátrica para determinar o nível de cognição afetada e funcional2

Hemogramas a fim de excluir outras etiologias como hipofunção da tiroide ou deficiência de vitamina B2

Neuroimagem (TC, RM) são frequentemente utilizadas para excluir tumores, patologias vasculares e outras lesões estruturais não degenerativas2

Testes de biomarcadores usando LCR ou PET para amiloide e tau2

DA: Doença de Alzheimer; LCR: líquido cefalorraquidiano; TC: tomografia computadorizada; MEEM: miniexame do estado mental; MoCA: Montreal cognitive assessment; RM: ressonância magnética; PET: tomografia por emissão de pósitrons

Quais das seguintes barreiras você encontra ao diagnosticar pacientes com potencial quadro de Doença de Alzheimer?

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As barreiras mais comuns para o diagnóstico da Doença de Alzheimer incluem:

   Grande número de pacientes

  • As clínicas de memória podem estar sobrecarregadas, uma vez que os casos de demência aumentam devido ao envelhecimento populacional3

  Biomarcadores de imagem PET

  • Alto custo e pouca disponibilidade1,2,4

 Testagem para biomarcador no LCR

  • Coleta de amostra invasiva (punção lombar)1,5
  • Podem ocorrer discordâncias entre os biomarcadores no LCR e na imagem6

 Erro diagnóstico

  • Até 35% dos diagnósticos clínicos não correspondem à imagem ou patologia cerebral4

  Tempo e ferramentas limitados

  • Na atenção primária, até 50% das pessoas com DA podem ter não ter sido diagnosticas ou erroneamente diagnosticadas7
  • A avaliação clínica requer um histórico detalhado dos pacientes e informantes, além da utilização de ferramentas de avaliação cognitiva e funcional3,8

  Comunicação

  • Pacientes e clínicos podem ficar relutantes em discutir a demência devido a crenças socioculturais e experiências pessoais3
  • Os pacientes e suas famílias podem não ter conhecimento das potenciais implicações clínicas de mudanças cognitivas e acabam não procurando ajuda médica3

  Anosognosia

  • Os pacientes desconhecem ou negam seu déficit neurológico, ou condição psiquiátrica5

Como reduzir essas barreiras?

Pode-se conseguir maior precisão diagnóstica utilizando biomarcadores sanguíneos relativos à Doença de Alzheimer para complementar a avaliação clínica6,9-11

Clique em um biomarcador abaixo 

Biomarcadores amiloides

Biomarcadores amiloides (taxa de Aβ42/Aβ40, p-tau) podem ser utilizados para confirmar a patologia da Doença de Alzheimer6

Biomarcadores relacionados à tau

Biomarcadores tau podem ser utilizados para aumentar a precisão diagnóstica e para estadiamento clínico6

NfL

O NfL, um biomarcador geral para neurodegeneração, pode prever a progressão clínica10

GFAP

O GFAP, um biomarcador de reação astrocitária, aumenta em indivíduos com patologia beta-amiloide precoce11

Biomarcadores da Doença de Alzheimer6,12,13

Amiloide
(A)*
Tau
(T)
Neurodegeneração
(N)
Neuroinflamação
(I)
Biomarcadores de imagem PET Amiloide PET Tau Atrofia RM, PET FDG PET TSPO
Biomarcadores LCR Taxa Aβ42, Aβ42/Aβ40
p‑tau181, p‑tau217, p‑tau231
pT205, MTBR‑243, fragmentos da tau não fosforilados Total de tau, NfL, neurogranina sTREM2, YKL40
Biomarcadores sanguíneos Taxa Aβ42/Aβ40
p‑tau181, p‑tau217, p‑tau231
pT205, MTBR‑243, fragmentos da tau não fosforilados Total de tau, NfL GFAP

* As concentrações das taxas Aβ42 e Aβ42/Aβ40 diminuem em LCR e plasma em pacientes com a Doença de Alzheimer.
†Principais biomarcadores T1 indicativos de proteinopatia amiloide.
‡Principais biomarcadores T2 indicativos de emaranhados de tau.
PET FDG: PET fluor-2-desoxiglicose; GFAP: proteína glial fibrilar ácida; NfL: cadeia de neurofilamento leve; p-tau: tau fosforilada; sTREM2: receptor solúvel de ativação presente em células mieloides 2; PET TSPO: PET proteína translocadora; YKL40: glicoproteína 1 semelhante à quitinase-3

Novos biomarcadores sanguíneos para a Doença de Alzheimer14,15

Adaptado de Teunissen C E et al, 202314

Ac: anticorpo; MMP: metaloproteinase de matriz; PDGFR-beta: receptor beta do fator de crescimento derivado de plaqueta; SNAP25: glicoproteína associada ao sinaptossoma 25 kDa

Quais são as vantagens do uso de biomarcadores sanguíneos?


A integração de biomarcadores sanguíneos para o diagnóstico e prognóstico da Doença de Alzheimer está perto de seu uso clínico, tanto em clínicas de memória especializadas quanto no contexto da atenção primária.14

Biomarcadores precisos e acessíveis são necessários para avaliar se os problemas cognitivos são causados pela Doença de Alzheimer.5,14

O uso de biomarcadores sanguíneos permitirá que mais pessoas sejam diagnosticadas devido a uma melhor acessibilidade, menor invasividade, respostas mais rápidas e menores custos se comparados a outros tipos de testes de biomarcadores14

A disponibilidade de biomarcadores sanguíneos permitirá que os médicos avaliem os marcadores da Doença de Alzheimer com mais facilidade14

Os biomarcadores sanguíneos tem o potencial de fornecer uma opção rápida, precisa e custo-efetiva para identificar os indivíduos na atenção primária sob risco ou com a Doença de Alzheimer, além de poderem oferecer TMCD, quando disponível, a pacientes elegíveis5,14,16

O uso de biomarcadores sanguíneos também será importante nas clínicas especializadas, substituindo a punção lombar naqueles que utilizam o teste de biomarcadores LCR, ou fornecendo meios diagnósticos nos casos em que testes de biomarcadores LCR e PET não sejam acessíveis14

O uso de biomarcadores sanguíneos deve ser considerado uma adição aos testes já disponíveis (por exemplo, ferramentas de avaliação cognitiva, entrevista de pacientes), para um diagnóstico diferenciado da Doença de Alzheimer4

TMCD: terapia modificadora do curso da doença

O futuro: integrar os biomarcadores sanguíneos à atenção primária

Atualmente, na atenção primária 50%-70% dos pacientes com sintomas da Doença de Alzheimer não são diagnosticados ou são erroneamente diagnosticados. 15 Os motivos podem incluir:

  • a avaliação cognitiva não é feita rotineiramente16
  • ferramentas facilmente acessíveis, rápidas, custo-efetivas e precisas não estão disponíveis16

A incorporação de biomarcadores sanguíneos para a Doença de Alzheimer nas ferramentas médicas da atenção primária tem o potencial de melhorar essa situação significativamente.16

Uso potencial de biomarcadores sanguíneos na atenção primária para o diagnóstico da Doença de Alzheimer16

BMS: biomarcadores sanguíneos

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Referências
  1. Dubois B, Villain N et al. Diagnóstico clínico da Doença de Alzheimer: recomendações do Grupo de Trabalho Internacional. Lancet Neurol 2021;20(6):484-496
  2. Lane C A, Hardy J, Schott J M. Doença de Alzheimer. Eur J Neurol 2018;25(1):59-70
  3. Alzheimer's Association. Fatos e números da Doença de Alzheimer 2023. Alzheimers Dement 2023;19(4):1598-1695 ​
  4. Dubois B, von Arnim C A F et al. Biomarcadores da Doença de Alzheimer: papel no diagnóstico precoce e diferenciado e reconhecimento de variantes atípicas. Alzheimers Res Ther 2023;15(1):175
  5. Suridjan I, van der Flier W M et al. Biomarcadores sanguíneos na Doença de Alzheimer: direções futuras para a implementação. Alzheimers Dement (Amst) 2023;15(4):e12508
  6. Jack C R, Jr., Bennett D A et al. NIA-AA research framework: em direção a uma definição biológica da Doença de Alzheimer. Alzheimers Dement 2018;14(4):535-562 ​
  7. Grari O, Elmoujtahide D et al. A bioquímica por trás do declínio cognitivo: biomarcadores da Doença de Alzheimer. EJIFCC 2023;34(4):276-283
  8. Aisen P S, Cummings J et al. No caminho para 2025: entendendo o processo contínuo da Doença de Alzheimer. Alzheimers Res Ther 2017;9(1):60
  9. Palmqvist S, Zetterberg H et al. Comparação detalhada dos biomarcadores PET amiloide e LCR na identificação precoce da Doença de Alzheimer. Neurology 2015;85(14):1240-1249
  10. Zetterberg H, Bendlin B B. Biomarcadores para a Doença de Alzheimer-preparação para uma era de terapias modificadoras da doença. Mol Psychiatry 2021;26(1):296-308
  11. Pereira J B, Janelidze S et al. Plasma GFAP é um marcador precoce da amiloide-beta e não uma patologia da tau na Doença de Alzheimer. Brain 2021;144(11):3505-3516
  12. Simren J, Elmgren A et al. Biomarcadores fluidos da Doença de Alzheimer. Adv Clin Chem 2023;112:249-281
  13. Jack C R Jr, Andrews J S et al. Critérios revisados para o diagnóstico e estagiamento da Doença de Alzheimer: Alzheimer's Association Workgroup. Alzheimers Dement 2024; doi:10.1002/alz.13859
  14. Teunissen C E, Verberk I M W et al. Biomarcadores sanguíneos para a Doença de Alzheimer-rumo a implementação clínica. Lancet Neurol 2022;21(1):66-77
  15. Congdon E E, Ji C et al. Terapias para a Doença de Alzheimer com foco na tau: situação atual e direções futuras. Nature Reviews Neurology 2023;19(12):715-736
  16. Hansson O, Edelmayer R M et al. As recomendações de uso apropriado dos biomarcadores sanguíneos na Doença de Alzheimer pela Alzheimer's Association. Alzheimers Dement 2022;18(12):2669-2686 ​

HQ24SA00002 julho de 2024